É muito papel no banco de trás do carro.Quando era pequena, tipo dos 10 aos 12 anos de idade, eu ainda morava em São Paulo, e lá essa coisa já rolava há muito tempo. O que eu mais gostava era do meu pai chegando com o carro, e eu vendo aquele mooonte de papel só pra mim, minha mãe ficava louca. O negócio é que eu fazia coleção de panfletos imobiliários, adorava conhecer a cidade só pelos mapas super bem feitos da localização dos emprendimentos.
O que bomba atualmente aqui em Floripa são os panfletos de carro, e também os imobiliários, mas esta cultura não pega aqui. Tem um cara ganhando dinheiro nisso, pois ele quem domina os fárois da cidade. Mas acho que a coisa aqui em Floripa é super boca-a-boca. Uma empreitera chegou a dar shows e festas uma vez, mas pergunta se venderam algo? O que bomba aqui é TV, é vc chegar lá no centro e puxar papo com os tios do xadrez...
Esse post parece ignorância minha, um pré-conceito de algo que não sie ao certo?! Pode parecer, mas não é. Ninguém mais do que eu ama papel, quem me conhece sabe disso, trabalho numa revista, que amo, quer mais do que isso para amar papel? Mas também estou tentando ser uma designer consciente, que pensa no futuro dos filhos, dos netos, e quem sabe, bisnetos. Claro que não quero que a internet prevaleça mais que o papel, mas também não quero ver sujeita, desperdício... gente, se já pegou papel no farol antes, não pega de novo... ou pega e joga no reciclado, ok?!
Ah, virou papo eco-chato... mas meu, olha pro banco de trás do seu carro depois de um dia todo ou de uma manhã de sábado...
vivis
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