quinta-feira, 26 de junho de 2008

SACO CHEIO


Hoje não estou com vontade de mostrar produtos. E nem de ficar falando de coisas bonitinhas, muito menos de ecologia.
Já faz algum tempo que coisas me agoniam, como por exemplo, a mania de pessoas de baixa categoria e sem criatividade ficarem copiando, roubando e passando a perna. Digo isso por todas as coisas que acontecem ao meu redor, incluindo a sua vida também. Não aguento mais essa politicagem toda, e aquelas que fazem o bem morrem cedo, como dizia Renato Russo... na verdade vaso ruim não quebra, não é verdade?! Temos que conviver nossos dias, gastar nosso dinheiro e viver em função de coisas que a gente não merece. Ninguém pensa em ninguém, é cada um por si. Por isso é fácil você aumentar o preço de uma condução de merda, explorar pessoas e entristecer nossa alma, nos deixando cansados.
Sabe, cansei da concorrência desleal, de pessoas que mudam de vida e esquecem o passado, desconsiderando toda e qualquer relação vivida. Esquece das pessoas que te deu apoio, mente, e pior, estraga a própria vida, já que as outras pessoas nem se importam com sua falta de ética perante ao mercado, a vida. Tenho pena, há muitas pessoas assim, em todo lugar.
Cópias, plágios. Sou a favor do "nada se cria, tudo se copia", mas encaro isso de outra forma, não ao pé da letra: nós absorvemos muitas coisas com a globalização, com a internet, com a nossa sede de estar cada vais mais atualizado e qualificado. Com isso, muitas coisas acabam ficando parecidas, é o que chamamos de inconsciente coletivo (ou consciente), e isso, na minha cabeça, forma nosso mundo, nossa geração, nosso tempo. Por isso costumamos nos referir a tal década, a tal ano, a tal tendência. O que acontece é que sou obrigada a ver coisas abusivas. A gente tem de ser grosseiro, espertalhão, sacana e menos humilde, como estes, que só estão no mercado para copiar os outros.
Cansei, cansei mesmo do monopólio das mídias de TV. Das notícias repetitivas, do povo querendo ver desgraça alheia. Você passa por cima dos outros para se dar bem. É a alma do negócio... minha visão romântica não me permite concordar com isso.
Posso estar certa, posso estar errada. Mas me encomoda, me chateia, me fere. O pior de tudo pra mim?! É as vezes perceber que minha profissão ainda é vista por ai como algo micreiro, e que estes acham que fazem design, e ainda trocam design por designer... dói, dói muito. Mas, no fim, até que as coisas estão mudando, lentas mas estão. É ter paciência.
Ética... esquecida, perdida... as pessoas falam, inventam e no fim, facada nas costas!
Espero que as coisas mudem!
vivis

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