(Imagens se reproduzem na rede mundial de computadores. Fãs querem assimilar seus ícones, traduzi-los, subvertê-los, tomar posse do ícone e reproduzir o ícone) .
Ok, ok, comecei pesado com essa postagem, vamos a experiência prática. Estive olhando imagens da cantora pop islandesa Björk no site deviantART - um portal / comunidade de ilustradores e desenhistas que exibem e discutem seus trabalhos. Lá, fazendo uma pesquisa com o nome da Cantora, podemos ver: um rosto infantil e suave, uma Björk Simpson, uma heroína zumbi gótica, uma CheBjörk guerrilheira... e muito, muito mais.
Só quero registrar algo como o estatuto do ícone na cultura visual contemporânea. A estratégia da indústria cultural de grande escala já não é dominar a primazia da produção de imagens, mas fazer do fã um produtor de imagens em reprodução. Nisso, o ícone torna-se auto-reprodutor....
Exemplificando, meses atrás, a Vivian, me mostrou o concurso que foi feito para o videoclipe do último CD da Bjork - Volta. Pessoas, grupos e escritórios do mundo todo participaram. As propostas iam desde as mais cinematograficamente inquietantes, às completamente virtuais. (Vi, você lembra o link desse concurso?).
Para terminar, quem quiser ver uma matéria especial sobre a moda Björk e os estilistas que já a vestiram, olhe o site Bjorkbrasil.verandi. Abaixo, algumas fotos.
danpiantino
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