domingo, 20 de junho de 2010

BRASÍLIA, 3º DIA

Quiosques de comida nordestina no meio das avenidas do SIA. Café da manhã com direito a feijão de corda e ovo! rsrs
Bairro Cruzeiro: caixinhas de fósforo

Bairro Cruzeiro: muito retrô



Quadra 207, bloco A. Entendeu?



Bairro Cruzeiro e uma das suas pequenas "ilhas" de comércio.



O feirão dos importados.





Terceiro dia


Dia de conhecer o SIA. Foi interessante, até pq eu e meu irmão imaginávamos a coisa de outra forma... uma avenida repleta de lojas de construção e moveis planejados, sem nenhum local de moradia. Minha impressão foi interessante, ia adorar ter um carro e dinheiro para poder ver tudo e montar uma casa bem legal.


Feirão dos Importados, supermercados com cara de atacado e flores exóticas. Você já viu abacaxi em miniatura? É a coisa mais fofa. E as outras flores e plantas que eu nem sei o nome? É incrível! Flores do cerrado, dezenas de tipos de orquídeas, das grandes as minúsculas.


Um monte de coreanos ou chineses tem lojas, com cara de camelô, no Feirão de Importados. É mãe que amamenta filho no meio dos corredores estreitos, uma penca de óculos fake e roupas mais caras que o Bom Retiro, em Sampa, e muitas lojinhas fechadas. Vale a pena, para quem mora por aqui.


No Extra Supermercados, sucos exóticos de cajá e siringuela são vendidos a baixo custo e no copinho, por 1,50, e descobri que passarinhos invadem os supermercados e shoppings abertos de toda a cidade. Na hora da volta, cheirinho da casa da Bisa e uma vibe Ubirajara Monori no bairro Cruzeiro.


Uma passadinha rápida no Pão de Açúcar, fico triste de não ter este super em Floripa. Comidas prontas baratas e com cara boa, muuuitos produtos orgânicos, produtos importados de quase todo lugar. Caro, mas seeeempre de bom gosto e de qualidade.


De noite? A segurança de andar a noite pelo Sudoeste, a noite fresquinha, e a pizza de carne de sol com queijo coalho e de vaca atolada foram os pontos fortes do dia e também da viagem. Boa noite, uma vizinha começou a cantar música lírica as duas da manhã, e eu fui dormir.

sábado, 19 de junho de 2010

CONTINUANDO...

Então, cobrador de ônibus em Brasilia é uma piada... esse ai, por exemplo, não sentou em nenhum momento no lugare dele
Por fora, os ônibus são assim... bem Brasil!
Rodoviária do Plano Piloto... bem descuidado!
Biblioteca Nacional, pena que estava fechada
A "Oca" de Brasília... só que essa é do Lucio Costa, o cara!
Pobrezinho... flagrante no museu!
Niemeyer e Lucio com suas famílias... olha que foto linda...
Rabiscos de Lucio Costa sob uma clipagem quase completa de Brasilia, assim que foi inaugurada
O túnel do tempo... em 21 de abril de 1960 este era o nosso Brasil, visto de propagandas de revistas como Manchete e O Cruzeiro
O poder da arquitetura!
Viu, muuuito comércio na frente da Catedral
Flores do cerrado

Linda pintura da confecção da bandeira do Brasil. Respeito é tudo!
Vargas!
Estas cadeiras estão espalhadas pelo Congresso e tb no Memorial JK. Design incrível!
Essa ai tb! A sala verde é o máximoooo!!! Olha os azulejos do Athos Bulcão lá atrás!
E dai que saem os votos que mudam nossa vida!
Sinalização do Congresso!
Lixo do Congresso (adorei a logo ecológica deles)
Identidade da lojinha do Congresso... muuito legal, vale a pena! Meu cartaz é o máximo!

É, virei uma blogueira desnaturada, e minha rede de relacionamentos anda em baixa... ok, vou dar um jeito de voltar ao mundo e me conectar, saudades! hahaha
Bem, vou relatar para vocês meu segundo dia de viagem... com as percepções originais, sem falsas palavras, com nítida verdade!
Ainda continuo patriota, mas sem vonta de dar meu voto a nenhum dos candidatos... o que posso fazer? Vivo num páis livre, ainda bem, e não importa se a editora abril faz isso, se a globo faz aquilo... petistas, sorry, não vou voltar na Dilma! rsrsrs

SEGUNDO DIA

Dia de conhecer o planalto, o centro, o coração do Brasil. Tudo o que tenho para dizer é que agora entendi muita coisa, e por um momento, depois de ver os NOSSOS monumentos, me deu raiva dos políticos sujos, que não dão valor para algo que é nosso, mais nosso, do povo, do que deles. Senadores e deputados só usufruem de tudo que vi porque nós colocamos eles lá dentro. O que o poder não faz... A primeira parada foi no museu que expõe a vida de Lucio Costa, muito mais a se considerar do que Niemyer. Ambos, importantes para o nascimento da nova capital, mas Lucio foi o verdadeiro tradutor da Bauhaus aqui no Brasil, e pelo mundo tb, coisa que eu não tinha noção. O museu lembra a Oca de São Paulo, de Niemyer, mas por dentro, trabalha de uma forma diferente as necessidades do espaço. Impressionante, gratuito e importante para qualquer cidadão. Uma pequena caminhada, avistando ao fundo o Congresso Nacional, nos leva a catedral da cidade, com pedintes e camelôs na porta. O impacto de entrar por baixo e de repente ver aquela estrutura magnífica de vidro é único, e talvez ainda mais incrível sem os turistas mau educados que haviam no local, em pleno Corpus Christi. Os três anjos, o tom azul, o mármore branco, os bancos do altar em veludo vermelho. Combinação de cores perfeita, e santa. Andamos pela Esplanada dos Ministérios inteira, até chegar ao principal, e também aos índios que estavam esperando por Arruda no lado de fora. Em Brasília você acaba respirando um pouco de política, está em todo lugar, do jornal de 0,25 centavos até o comentário da vendedora de uma loja. Chegar ao Congresso e tb fazer um passeio gratuito, que te coloca nos locais onde tudo do nosso país é decidido, me deixa sem palavras. Essa minha ânsia de ver tudo, fotografar tudo, fico meio perdida e afogada, a tanta gente e informação... O Congresso é incrível, e tem em cada detalhe, em cada cantinho, os anos 60 em que a cidade se formou. As salas, o plenário, o clima de democracia que no fundo talvez nem exista. Os jardins das alas dos senadores, eles deveriam fazer por merecer um espaço tão agradável, que eu gostaria de ter igual. Ainda tenho dois dias para ser surpreendida...

Beijus,
Vivis

quarta-feira, 9 de junho de 2010

DESBRAVANDO BRASÍLIA com olhos de designer

Ades de frutas tropicais?! Lá tem, aqui não!
Jesus kitsch... mais cultural impossível!
A sinalização de Brasília é todinha assim... e dá pra enxergar viu, de longe!
Uma frutinha, pinha, sabe-se lá o que é... minha mãe ficou de descobrir.
As lixeiras do Octogonal...
Propaganda da CVC no ponto de ônibus... achei legal!
"Dê sinal de vida!" Em Brasília não existe farol para pedestre, mas existem várias faixas e placas indicando que vamos atravessar. Para os carros pararem, é só esticar o braço, como se fosse chamar o ônibus, e pronto! Os carros PARAM!
As corujas adoram o bairro Cruzeiro... é muito campo aberto e verde para cosntrui uma família! Tem até toca fixa!
Os pontos de ônibus tem papa pilha e bateria... e não estão arrombados e estragados!
Sudoeste, onde meus pais moram... as avenidas largas, tranquilas e silenciosas...
Lixeira para o cocô do seu caozinho... rara utilização!
Glamour: prédio revestido de pastilhas e mármore... o Sudoeste é assim!


Sempre tive uma coisa em conhecer Brasília. Não sabia porquê, só observando bastante para descobrir... com meu olhar de designer e admiradora de outros lugares e culturas, do diferente da minha rotina...


PRIMEIRO DIA


Eu não acreditei no calor, sabia que ele existia, mas não tão perto do inverno chegar. Sim, Brasília é quente, e tem muuuita coisa legal. A primeira impressão começa no avião, quando olhamos aqueles pontos de luz retinhos, simétricos, do jeito que eu gosto de ver as coisas.


Chegando ao aeroporto, um longo caminho, um cimento brilhante, com acabamento especial, os concretos de minha vida... e circunferências, que dão o charme ao local.

De noite, não enxergo nada, mas já noto o quanto diferente é.


Acordo pela manhã, com frio, mas ele logo passa... numa longa caminhada, conheço um lado de prédios descuidados, onde uma avenida os separam de prédios espelhados, marmorizados, arborizados. A paróquia que a minha mãe frequenta com pinturas kitsch de Jesus chega a ser super carinhoso. É fofo! É religioso.


Octogonal. Você sabe o que é? É um dos famosos bairros da cidade, uma espécie de roda gigante onde moram várias pessoas, em prédios um pouco mais antigos, mas bacanas, que lembram a região Paraíso de São Paulo.


Brasília não parece com nada, mas lembra tudo. Ás vezes sentia a sensação de estar em Sampa, em POA, em qualquer canto do nordeste, até Guarujá, mas nadinha Floripa.

Bjs

Vivis

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