Então, cobrador de ônibus em Brasilia é uma piada... esse ai, por exemplo, não sentou em nenhum momento no lugare dele
O túnel do tempo... em 21 de abril de 1960 este era o nosso Brasil, visto de propagandas de revistas como Manchete e O Cruzeiro
É, virei uma blogueira desnaturada, e minha rede de relacionamentos anda em baixa... ok, vou dar um jeito de voltar ao mundo e me conectar, saudades! hahaha
Bem, vou relatar para vocês meu segundo dia de viagem... com as percepções originais, sem falsas palavras, com nítida verdade!
Ainda continuo patriota, mas sem vonta de dar meu voto a nenhum dos candidatos... o que posso fazer? Vivo num páis livre, ainda bem, e não importa se a editora abril faz isso, se a globo faz aquilo... petistas, sorry, não vou voltar na Dilma! rsrsrs
SEGUNDO DIA
Dia de conhecer o planalto, o centro, o coração do Brasil. Tudo o que tenho para dizer é que agora entendi muita coisa, e por um momento, depois de ver os NOSSOS monumentos, me deu raiva dos políticos sujos, que não dão valor para algo que é nosso, mais nosso, do povo, do que deles. Senadores e deputados só usufruem de tudo que vi porque nós colocamos eles lá dentro. O que o poder não faz... A primeira parada foi no museu que expõe a vida de Lucio Costa, muito mais a se considerar do que Niemyer. Ambos, importantes para o nascimento da nova capital, mas Lucio foi o verdadeiro tradutor da Bauhaus aqui no Brasil, e pelo mundo tb, coisa que eu não tinha noção. O museu lembra a Oca de São Paulo, de Niemyer, mas por dentro, trabalha de uma forma diferente as necessidades do espaço. Impressionante, gratuito e importante para qualquer cidadão. Uma pequena caminhada, avistando ao fundo o Congresso Nacional, nos leva a catedral da cidade, com pedintes e camelôs na porta. O impacto de entrar por baixo e de repente ver aquela estrutura magnífica de vidro é único, e talvez ainda mais incrível sem os turistas mau educados que haviam no local, em pleno Corpus Christi. Os três anjos, o tom azul, o mármore branco, os bancos do altar em veludo vermelho. Combinação de cores perfeita, e santa. Andamos pela Esplanada dos Ministérios inteira, até chegar ao principal, e também aos índios que estavam esperando por Arruda no lado de fora. Em Brasília você acaba respirando um pouco de política, está em todo lugar, do jornal de 0,25 centavos até o comentário da vendedora de uma loja. Chegar ao Congresso e tb fazer um passeio gratuito, que te coloca nos locais onde tudo do nosso país é decidido, me deixa sem palavras. Essa minha ânsia de ver tudo, fotografar tudo, fico meio perdida e afogada, a tanta gente e informação... O Congresso é incrível, e tem em cada detalhe, em cada cantinho, os anos 60 em que a cidade se formou. As salas, o plenário, o clima de democracia que no fundo talvez nem exista. Os jardins das alas dos senadores, eles deveriam fazer por merecer um espaço tão agradável, que eu gostaria de ter igual. Ainda tenho dois dias para ser surpreendida...
Beijus,
Vivis
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