quinta-feira, 13 de setembro de 2007

performance Antropometrie of the blue




"Antropometrias do azul", assim Yves Klein chamava a performance na qual modelos recebiam tinta e serviam de carimbo sobre a obra. Era uma performance onde a pintura como obra era articuladas em outras dimensões e ferramentas, as modelos serviam de "pinceis vivos" e era através da condução verbal de Klein que as manipulava:
"Maestro" de uma arte espectacular que cada vez menos fazia sozinho - são preciosos os filmes de época sobre as performances e happenings, mostrando, por exemplo, como alguém molhava os suportes enquanto o pintor os trabalhava com lança-chamas industriais, ou o modo como se limitava a "dirigir" os modelos perante plateias boquiabertas -, Yves Klein acabaria por transformar o espaço no centro das suas inquietações" (texto online "Klein e os limites").

Dessa forma, Silvia Guerra, resume bem: "Klein impregna de matéria o corpo das suas modelos para fazer os seus famosos “sudários”. A ação pictórica veste-se de corpo, a ação veste-se de matéria, ficam as marcas do vampiro" (crítica da exposição no Centre Pompidou).

Relacionando a performance Antropometrie of the blue e o post da performance SPLASH your self, observem na terceira imagem que violinistas executam uma música no momento da performance. Na foto do post anterior, enquanto Antonio Bokel mancha a roupa da modelo, um violinista está presente. Interessante também, o texto "Moda e Performance" de Helen Pomposelli, começa dizendo: "Moda na Velatura. Uma união entre moda, arte e dança, onde só nos resta o corpo versus o movimento...." (site Ego).

Assim que conseguir (e ser for possível no blogger) coloco o vídeo da performance do Yves Klein aqui. inté
danpiantino

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