quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

QB Magazine edição 2


Oi gente! Vira e mexe apareço por aqui.

Que eu amo revista já falei várias vezes por aqui, mas que eu agora tenho uma, é a primeira vez, e está na sua segunda edição.

Para conhecer esta edição especial carnaval que traz um diário em Veneza, uma matéria sobre o surrealismo e a relação de tecnologia e nostalgia, é só clicar aqui!

Neste mesmo link você pode acompanhar a a primeira edição, inspirada no construtivismo.

Beijus

Vivis

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

QUALQUER BOBAGEM


Indico à vocês meu novo site, que traz vááárias coisas, incluindo, Qualquer Bobagem.

Eu e a Juliana Cesar, jornalista, decidimos unir forças e trazer um conteúdo diferente pra galera que curte ver coisas bonitas e se informar ao mesmo tempo. O que você vai encontrar lá? Design, moda, curiosidades, streetstyle, trends, e logo logo uma revista e uma loja virtual


Encontro com vocês lá!

Vivis

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

LOVE VIDEO

SCINTILLATION from Xavier Chassaing on Vimeo.

Gosto muito disso. Macro, blur, inspirador e enigmático.

GUARDANAPO ECO

Pesquisa vai, pesquisa vem e de repente encontro coisas que queria muito que fizessem parte do meu humilde cotidiano florianopolitano. Este super guardanapo, encontrado no site aplusrstore , eu vi em Paris, na loja fofa Fleux, e simplesmente morri e quis muito trazer, pena que o excesso de bagagem não permitiu...rsrsrs

A ideia é muito boa, e sustentável de certa forma. Ok, vc vai precisar lavar, usar água, sabão, mas não vai precisar comprar os de papel por muito, muuuito tempo. É o tipo de coisa que é da escolha de cada um... prático e sustentável devem andar juntos, quer dizer, quase sempre, colocando na ponta do lápis.

Tem xadrez, tem colorido, tem de tudo quanto é tipo, curto muito!

Vivis

domingo, 15 de maio de 2011

A LIMPA DO SÉCULO





É muito tempo sem dar as caras por aqui. Faz o que, uns bons meses? Passaram-se aniversários, viagens, subúrbios, amizades, mudanças, ratos e bons drink, e eis que chega o grande dia de eu começar a limpar tudo aquilo que não irei usar mais, ou pelo menos, que não vou precisar por algum motivo.

Ajudando meu pai a dar um fim em papéis guardados há mais de 15 anos, achei as relíquias gráficas acima... porque vivian sem coisas velhas ou antigas não tem graça, não é verdade? Finalmente joguei fora um cd da America Online, do qual achava super moderno quando estava no início da faculdade... o design naquela época ainda não era certo, ainda tinha uma cara de anos noventa querendo ser moderno em 2002, 2003... e assim evolui a humanidade, ainda bem que as coisas mudam. Mas o que costumo dizer... o que seria de nós hoje sem os anos 80 para rir e até se inspirar. não adianta mentir que você não aderiu a algumas tendências propostas atualmente...

A tag era de uma bermuda jeans que minha avó me deu. Na verdade era uma sarja beeem clarinha, que ia matar os integrantes do Restart de inveja! Obviamente não tenho mais a bermuda, nas a tag ficou. Repara na mistura tipográfica... tem coisa mais atual que isso?

O recado de férias feito com clipart do windows 95 é uma das coisas que sinto falta. Aquela magia de usar paint era muito legal na minha infância, e por mais tosca que seja, me ajudou a ser o que sou hoje, uma designer cheia de referências que funcionam! rsrsrsrs

E por último, o cartão de visita... quando vi ele, pensei logo no DESPIROGRÁFICO... era a razão da minha ilustre volta. Impressão a jato de tinta, efeito arco-íris e muita serifa pra contar história. Mas acho que o marco do cartão é mesmo o carro, uma versão abstrata dos carros da Fiat!

Para mim é assim: olha pra trás mas pensa pra frente!

Beijus,

Vivis

quarta-feira, 11 de maio de 2011

revista Piauí 56 - da Meia ao Bigode






Ficha Técnica
Agência: Loja Comunicação
Anunciante: Revista Piauí
Produto: Piauí 56
Redação: Cadu Vigilia
Direção de arte: Glaucco Martines/Marcelo Giannini
Direção de criação: Marcelo Giannini
Atendimento: Tatiana Gomes
Som: Zuêra
Aprovação: João Moreira Salles
Produtora de filme: Cinerama
Direção do filme: Claudio Portugal
Animação: Claudio Portugal


Este vídeo é a cara da Vivian:

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

revolução Book



O ato da leitura envolve ter a disposição diversos apetrechos e procedimentos - assim considerava o teórico da comunicação Marshall McLuhan; assim expõe o vídeo acima ( campanha do espaço virtual de apologia ao objeto livro, chamado leerestademoda.com ).

É brilhante a ironia com que a apresentação do objeto livro, enquanto um produto revolucionário, usa do texto publicitário utilizado pelas promoções dos aparatos de leitura que atualmente corroboram para a ruptura da suposta hegemonia do objeto livro como canal de informação e trocas de valores culturais. É brilhante porque subversivo.

Nesta subversão de tendências (sim, o livro pode ser reapresentado como tendência diante dos processos de valoração a que chamamos moda)... nessa subversão de tendências, aspectos fundamentais do ato de ler em um livro são introduzidos ao senso comum da facilidade de leitura. Para promover os novos objetos de compartilhamento e armazenamento digital, as novas tecnologias são tratadas como sinônimo de facilidade. Porém, não se define o que é facilidade.

Precisar de alimentação elétrica ou baterias; apresentar baixa luminosidade aos olhos cansados; necessitar de atualizações constantes; estar a mercê de diversas variáveis indetermináveis não torna o uso do iPad, e similares, um sinônimo de facilidade. Onde se ouve, ou lê, "facilidade", leia-se "fetiche".

E todo fetiche tem seu preço; e quem paga é o corpo - que o digam os sadomasoquistas. O corpo se molda aos aparatos de leitura, assim como se molda ao meio. Na história da leitura, discorrem-se a imagem de monges lendo de joelhos; escribas lendo blocos de argila sobre o joelho; internos lendo em voz alta no interior de cabines medievais. Todo aparato de leitura nos pede uma postura. A repetição das posturas incorporam ritmos de apreensão e conversão de informação - esta é a base da teoria das mass medias de McLuhan; este é o substrato de "Uma história da Leitura" de Alberto Manguel.

Bem-re-vindos a fantástica experiência Book!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fazer melhor


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Trabalhar na área da comunicação, mais especificamente na etapa de edição/tradução dos elementos textuais e visuais em manchas gráficas, pede do profissional - chamado designer ou arte-finalista - que transforme uma informação textual em mais do que um momento de leitura de um código específico; pede por um trabalho que transforme uma informação textual em um momento de leitura de sensações, outras palavras, e por aí segue.

Nesta rotina de "buscar fazer de um elemento simples, mais do que ele é", ou seja, fazer de uma frase-código textual, um momento de leitura que expresse "cuidado", "atualidade", "complexidade" o profissional gráfico apreende a "buscar fazer melhor ainda". E, ao incorporar esse hábito, o profissional gráfico acaba por trabalhar um bom período de tempo em um mesmo elemento, adequado-o, modificando-o, traduzindo suas partes em elementos de outra natureza - visual, lingüística, sonora, cinemática.

O profissional, encarado nessa habilidade de propor e encontrar soluções para "um elemento simples em um mundo que pede que seja mais que um simples elemento", encontra-se, constantemente, constrangido a tomar uma decisão: "ou continuo a procurar o melhor, ou termino esta demanda dentro do prazo!".

Neste conflito entre a idealização de um melhor ainda - "mais melhor" para usar um neologismo adequado ao absurdo da idealização das formas -; nesta cisão entre a possibilidade de "fazer melhor ainda" ou "terminar com a medida justa do que pôde ser feito", o profissional gráfico repete um momento de escolha que acompanha a história do trabalho: Dos tipógrafos da Alemanha do século XVI, aos gravuristas de cordel do nordeste brasileiro em pleno século XX, é comum buscar o melhor encaixe para atingir algo que nenhuma máquina é capaz de inferir mas que o olho do trabalhador é capaz de considerar o "melhor possível" para o olho do leitor.

Porém, neste início do século XXI, as possibilidades de transformação dos elementos textuais em visuais, e vice-versa, agora traduzidos para uma mesma realidade digital, torna esse momento de decisão um desafio: "se posso sempre fazer melhor, por que parar de transformar os elementos?".

"Porque é preciso sair da frente do computador", um médico do trabalho diria. "Porque é preciso satisfazer seu ego com a realidade de que existem outras coisas para serem feitas", diria um terapeuta. "Porque esse momento de chegada já deveria ter sido estabelecido desde o começo do trabalho", diria um bom diretor de arte.

Aqui fica estabelecida a diferença entre "fazer melhor ainda" ou "fazer o melhor possível" dentro das medidas do corpo frente à máquina; do profissional frente aos prazos de produção".

(oberdan piantino - estreiando as postagens de 2011, após anos de ausência no Despirográfico)

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